SOMOS NÓS, SOMOS NÓS, OS CAMPEÕES NACIONAIS
DO FFA SOMOS NÓS!

Quem vive este Fórum sabe o carisma fantástico que tem esta prova, que se foi tornando quase mítica neste
universo. Por isso vencer a Champions da UeFFA, à quinta presença (com duas meias finais disputadas anteriormente) tem um
significado enorme para nós e será algo que recordaremos sempre.
Tinha escrito há uns dias que acreditava muito no
Portus para vencer – isto porque estamos a realizar uma grande época e chegamos a esta altura na máxima força, sem lesões
nem outros impedimentos, o que nunca acontecera antes. E isso é crucial.
Além do mais, a nossa equipa está mais coesa
e unida do que nunca, com um prazer de jogarmos juntos que, incrivelmente, não pára de crescer a cada dia.
Antes de
falar do evoluir da prova, jogo a jogo, falta só referir que houve um momento fundamental no caminho para a conquista final:
aconteceu no jogo com a Brigada, quando estávamos a perder 2-0 e só o empate nos dava a passagem à Champions. Dar a volta
a esse texto foi o momento de viragem, a que se juntou a mudança de tática para os restantes jogos, voltando à tradicional
zona defensiva que sempre usamos até meio da presente temporada. Neste tipo de provas de um dia há que ser mais seguro e expectante,
poupando forças e jogando no erro do adversário. Bendita a hora em que mudamos!
Jogo
1, Fase de Grupos: Portus87, 5 – Enois05, 1
AS, HV(1), ZM,
JN, TZ, MM(2), NP, NM(1), PV(1) Nada
como começar a ganhar e o golo aos 20 segundos do Hélder tornou tudo mais simples. Permitiu-nos jogar com tranquilidade e
apostar no contra-ataque, apesar de continuarmos a pressionar alto o adversário. O Enois nunca desistiu e mereceu o golo de
honra.
Jogo 2, Fase de Grupos: Carabinieri, 3 - Portus87, 0
AS, HV, ZM, JN, TZ, MM, NP, NM, PV, SM Fomos ultrapassados pela velocidade dos lisboetas
e erramos taticamente ao tentar marcar homem a homem no campo todo uma equipa tão veloz e tecnicista. Mesmo assim tivemos
muitas oportunidades de golo, que fomos desperdiçando incrivelmente, perante um GR muito inspirado. Derrota justa mas exagerada.
Jogo 3, Fase de Grupos: Portus87, 2 – Brigada, 2
AS, HV, ZM,
JN, TZ, MM, NP, NM(1), PV, SM, auto(1) Precisar do empate para chegar à Champions e sofrer dois
golos nos primeiros 5 minutos perante uma equipa forte e aguerrida como a Brigada parecia o princípio do fim das nossas esperanças
de sermos campeões. Mas nessa altura veio ao de cima a garra, união e capacidade de sofrer do Portus87: fomos para cima, arriscamos
tudo e tivemos também a sorte do nosso lado (sempre necessária, claro) ao fazermos o empate num auto-golo do Charuto, num
ressalto infeliz. Mas não se pode questionar a justiça do resultado final.
Jogo 4,
¼ final Champions: Portus87, 4 – J04, 1
AS, HV, ZM, JN, TZ, MM(1), NP(1), NM(1), PV(1), SM Aprendemos a lição e entramos neste jogo
perante a grande surpresa da prova até então, J04, com a tal mudança tática. Defender atrás da linha da bola, à zona, e sair
em contra-ataque deu grandes resultados, graças também à tranquilidade, rigor e eficácia que demonstramos. O J04 confirmou
que está em grande forma e ainda mais valorizou a nossa passagem à meia-final.
Jogo
5, ½ final da Champions: Stamina, 0 - Portus87, 1
AS, HV, ZM, JN, TZ, MM(1), NP, NM, PV, SM Esta
era uma barreira psicológica para nós: já ficáramos duas vezes na meia-final em edições anteriores – no ano passado
perante o campeão CFC (2-3), em 2006 frente ao também campeão GDCB(0-2). Desta vez foi diferente, talvez porque chegamos em
melhores condições físicas a esta fase. Isso permitiu-nos aguentar a rapidez dos Stamina, servidos por excelentes jogadores
e colectivamente fortes. O jogo decidiu-se realmente nos detalhes, tal a intensidade posta no encontro pelas duas equipas,
com a nossa defesa a portar-se muito bem. Estava ultrapassado a barreira, a final era uma realidade!
Jogo 6, Final da Champions: Portus87, 2 – Patrick, 0
AS, HV, ZM, JN(1), TZ, MM, NP, NM, PV, SM(1) É uma sensação incrível disputar uma final de
uma prova como esta: o cansaço aperta ao fim de 5 encontros e um dia inteiro de pára-arranca, entra-sai, dos recintos de jogo.
Mas os altos níveis de adrenalina superaram tudo, bem como o público a puxar nas bancadas e o desejo de chegar ao prémio maior.
Sabíamos que o adversário era uma equipa extraordinária, com um futsal muito evoluído, forte colectiva e individualmente.
Não é por acaso que é considerada uma das melhroes equipas do FFA de sempre. Como diz o Pipoca e bem, a qualidade dos Patrick
veio ainda dar mais mérito à nossa vitória na prova. Uma coisa é certa, a única forma de podermos vencer esta equipa era jogar
como fizemos: super-concentrados, solidários, apostando numa defesa consistente e rigorosa e num contra-ataque muito rápido.
Correu-nos bem, é verdade, mas fizemos por isso, com uma solidariedade enorme entre todos, merecendo ser felizes! E que felicidade
estampada em todos os rostos no fim. Imagens que ficam para sempre!
O resto é dominado pela emoção e por uma alegria
esfusiantes – nas celebrações imediatamente a seguir ao apito final, na entrega da Taça e das medalhas, no balneário,
na animada viagem de regresso, na ceia no Madureira, com francesinhas, pregos, muita SB. Enfim, aqueles momentos de euforia
que são quase irrepetíveis. Só faltou mesmo ir passear a Taça à Avenida dos Aliados! Mas ainda fomos até Serralves...
Falta
agradecer a todos os que nos deram os parabéns, em Leiria e aqui no Fórum, e aos que nos apoiaram nas bancadas (“MINI-LIGA
OLÉ”) com grande onda e exuberância.
Para nós esta conquista é grande porque o FFA é grande!
Depois de já ter descrito o fantástico dia vivido pelo Portus87 em Leiria na Taça UeFFa fica
aqui uma breve análise aos 11 magníficos presentes na prova.
1 – Abel Silva
(GR): Já de há muito que o Abel é considerado por quase todos aqui no FFA um dos melhores GR e provou-o nesta UeFFA,
principalmente nos jogos da meia-final e da final. Então neste último jogo foi um gigante, defendendo o possível e o impossível.
Uma força da natureza na baliza!
3 – Hélder Vieira: marcou o golo mais
rápido da prova, no primeiro jogo, logo aos 20 segundos de jogo frente ao Enóis. E foi aí que começamos a construir esta grande
vitória. De resto foi utilizado em todos os jogos, sempre com grande voluntarismo e tirando partido do seu excelente pé esquerdo.
4 – João Coelho: claro que não vou ser eu falar da minha participação
desportiva. Mas fica pelo menos a certeza de que o meu golo na final, o segundo, acabou por ser muito importante. O resto
é pura alegria de ser capitão dos campeões.
5 – José Manuel Lopes: Mesmo
não tendo jogado em Parceiros, por se ressentir da lesão na anca foi crucial em todos os aspectos: é um líderes da equipa,
dentro e fora do campo. Aquele nosso abraço após o segundo golo da final diz tudo!
6
– Pedro Vieira: o nosso “Vieirinha” não deixou os seus créditos por mãos alheias, sempre uma seta
apontada ás balizas contrárias, colocando sempre muitas dificuldades às defesas adversárias, graças à sua velocidade estonteante.
7 – António Azevedo: outro líder nato desta equipa, pautando ainda o
jogo da equipa, dando também grande equilírio defensivo ao “cinco”. E ainda teve tempo para várias arrancadas
pela linha do lado direito, com mais de uma assistência para golo.
8 – Nuno
Póvoa: o “Speedy Gonzalez” do Portus, faz também da velocidade uma arma temível, que soube utilizar a propósito
nesta UeFFA. Marcou e deu a marcar, por exemplo ao assistir espectacularmente o Manel no único golo da meia-final frente aos
Stamina.
9 – Nuno Mota: já lhe chamamos “Harry Potter”, tal
a criatividade do seu futebol, sendo exímio a jogar de costas para a baliza, controlando bolas quase impossíveis e criando
inúmeras jogadas de perigo, em contra-ataque e ataque organizado
10 – Manel
Maganete: quem o vê jogar e marcar (melhor marcador da equipa neste torneio, com 4 golos), não diz que tem 43 anos.
São muitos anos de experiência e um enorme faro de golo, que nos valeu por exemplo o golo decisivo que nos deu a passagem
à final. De novo em grande!
11- Sebas Mota: forma com o seu irmão Nuno a nossa
dupla de “irmãos Laudrup”, com um entendimento fantástico, que dá gozo ver lá de trás. Perdeu o “autocarro”
da equipa e teve que se meter no carro sozinho para Barreiros. E ainda bem, porque foi decisivo no caminho para o título,
marcando por exemplo o primeiro golo da final frente aos Patrick, num remate de cabeça à Bruno Alves.
MISTER- Orlando Mesquita: toda a gente sabe que o nosso Mister é um motivador nato, um homem que com a sua força
e carisma muito especial dá grande energia e união à equipa. E neste tipo de torneio ajuda muito ter esta força por perto,
sempre activo, sempre a tocar a reunir. As suas palavras antes da final ficam para sempre na nossa memória e foram importantes
para a vitória. Mas ficam também nos ficheiros secretos do Portus, é claro...
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